Para que a conservação de vacinas seja feita de forma adequada, de acordo com as normas exigidas pelos órgãos regulatórios, é preciso adotar uma série de cuidados. Os principais estão relacionados à logística. Afinal, a partir do momento que os imunizantes saem do laboratório, há um longo caminho até que eles cheguem com segurança ao consumidor final.

Controle de temperatura – o fator essencial para proteger a conservação de vacinas

Quando tratamos da proteção de produtos biológicos, como é o caso das vacinas, o fator de maior preocupação por parte dos laboratórios, órgãos regulatórios e agentes de saúde é o controle da temperatura. Para que as vacinas mantenham as propriedades químicas e proporcionem o efeito protetor esperado, é preciso que a refrigeração cumpra rigorosos critérios.

Como as condições de temperatura são definidas?

Para conservar os imunizantes em condições adequadas é preciso conhecer as particularidades de cada vacina. Cada laboratório tem a responsabilidade de avaliar e definir os critérios de estabilidade do produto. Essas informações são fornecidas durante o processo de solicitação de registro, que é feito pelo laboratório junto aos órgãos responsáveis.

No Brasil, o registro quanto ao uso de vacinas deve ser solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Dessa forma, além do laboratório ter o conhecimento detalhado sobre as condições de temperatura que deverão ser seguidas, a Anvisa, enquanto agência reguladora, também terá informações detalhadas quanto às condições necessárias para a preservação dos imunizantes.

Monitoramento durante o transporte de imunizantes

A fiscalização quanto às condições de conservação das vacinas é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS. Ao se responsabilizar pelo transporte, tanto os laboratórios quanto as empresas logísticas contratadas deverão cumprir à risca todas as regras estipuladas pelo Ministério da Saúde e Anvisa.

É preciso frisar que os operadores logísticos devem ser previamente qualificados e comprovar, por meio de registros e demais documentos, o atendimento integral às regras de armazenamento e distribuição de produtos biológicos.

A cadeia do frio e a conservação de vacinas

Conforme mencionamos, para manter a estabilidade química das vacinas e evitar problemas quanto ao controle da temperatura é preciso contar com uma ampla e complexa cadeia logística. Estamos nos referindo à cadeia do frio, que também é conhecida como cold chain.

Antes que a vacina saia do laboratório para os locais de aplicação, toda uma cadeia é preparada para garantir que o imunizante chegue em perfeitas condições ao destino.

Quando falamos em cadeia do frio, estamos nos referindo a um minucioso processo que envolve a concepção, conservação de produtos sensíveis, manejo, armazenamento e distribuição de medicamentos vulneráveis a alterações de temperatura.

Itens mais usados na cadeia do frio

Ainda que caminhões refrigerados estejam entre as opções mais citadas no transporte de vacinas, na maioria das vezes não é possível utilizar este recurso. Em razão do custo elevado e dificuldades geográficas típicas de um país tão grande quanto o Brasil, são necessárias estratégias diferenciadas.

Pelo fato da adoção de caminhões refrigerados não ser obrigatória, as empresas responsáveis pelo transporte de vacinas têm optado por meios mais práticos e econômicos que igualmente garantem a qualidade e segurança do produto. Estes são os itens mais usados para o transporte e conservação de vacinas:

  • Caixas térmicas;
  • Etiquetas térmicas;
  • Termômetros infravermelhos ou digitais;
  • Elementos refrigerantes ou elementos frios;
  • Mantas térmicas;
  • Data logger (dispositivo que pode ser acoplado à embalagem térmica para registrar as temperaturas durante o período de armazenamento).

Gestão da cadeia do frio

Estes são exemplos de procedimentos que integram a cadeia do frio, tão essencial para a conservação de vacinas:

  • Rastreamento dos produtos;
  • Utilização de tecnologias capazes de monitorar a temperatura e evitar violações de qualquer ordem;
  • Identificação de pontos críticos e rotas de risco que dificultam o controle da temperatura;
  • Verificação e controle de temperatura na etapa de recebimento;
  • Qualificação de veículos, equipamentos e embalagens destinadas à logística das vacinas;
  • Mapeamento e monitoramento dos ambientes nos quais as vacinas serão armazenadas.

Qualidade em todo processo logístico de conservação de vacinas

Para assegurar a conservação das vacinas é primordial contar com equipamentos, embalagens e elementos refrigerantes de altíssima qualidade. A confiança nos equipamentos determina a eficácia dos processos logísticos, fazendo que as vacinas cheguem ao destino final com a mesma qualidade com que saíram do laboratório.

Na Ita Fria, todos os produtos, destinados ao transporte de vacinas, são feitos de acordo com rigorosos padrões de qualidade. Tudo é cuidadosamente planejado para garantir total qualidade em todas as etapas que envolvem a proteção e conservação de imunizantes.

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